O que estar grávida em um mundo estranho onde pessoas não falam a sua língua? Esta experiência foi vivida pela nossa cliente Jaiza Gabriella Gois, que passou pelos nove meses em Istambul ao lado do marido. Confira o relato desta experiência apaixonante que a Emma Fiorezi pode participar e acompanhar em sua gestação.
Como todas nós mamães sabemos o momento da gestação desde a descoberta até a sala do parto é totalmente acompanhado por mudanças em nossas vidas; no nosso cotidiano, na forma de pensar e também de como passamos a ver o mundo.
Todas essas mudanças ocorreram (e ocorrem) em minha vida tanto na pré como na pós-maternidade, mas o fato de aos cinco meses da minha gestação eu ter ido morar em Istambul, na Turquia, fez com que essas e outras mudanças modificassem completamente a minha gravidez.
Meu esposo e eu estamos casados à 2 anos, mas juntos desde 2008. Ele é turco e não tem nenhum parentesco com o Brasil, portanto quando descobri que estava grávida recebi o convite de me mudar pra Istambul para vivermos mais próximos à família dele. Passei um tempo da gestação com minha família aqui no Brasil e em maio de 2010 fui para Istambul.
Quando estava preparando minha mala de viagem, percebi que precisava de algumas peças de roupas novas, afinal sabia que meu corpo iria mudar conforme os meses fossem passando. Então resolvi entrar em uma loja Emma Fiorezi, e lá encontrei tudo o que precisava: conforto e peças com design incríveis! Coloquei tudo na mala e “Adeus Brasil”.
Assim que cheguei percebi como seria diferente minha vida por lá, e ainda pensava nas descobertas que também faria com minha gravidez, afinal era minha primeira gestação. A gestação é cheia de acontecimentos novos na vida da mulher, e na minha não foi diferente, mas com algumas outras descobertas.
Durante todo meu período por lá, conciliei viver com uma cultura diferente, uma religião diferente da minha (eles são muçulmanos e eu católica), uma língua que em nada se assemelhava à minha, e mais ainda porque as mulheres de lá têm costumes durante a gestação bem diferentes dos nossos aqui no Brasil. As mulheres na Turquia acreditam, por exemplo, que ao deixarem a barriga de grávida exposta, estariam cometendo um grande pecado, e que se o fizesse os anjos que olharam para sua barriga não coberta, iriam castigar-lhes com dores horríveis na hora do parto. Entre outras histórias que ouvi por lá, sentia que ao passar dos meses minha ansiedade aumentava mais, pensava em como seria o rostinho da minha filha, mas também se eu iria ou não me adaptar aquela cultura tão diferente da minha. Desde a escolha do médico que faria meu pré-natal a um hospital que tivesse uma língua intermediária como o inglês ou espanhol, até a escolha do nome do meu bebê que envolveu toda a família, foram itens na minha “lista maternidade” que não foram nada fáceis de serem escolhidos.
No começo tive um pouco de dificuldade principalmente na escolha do médico. Lá na Turquia os homens normalmente não acompanham as mulheres nos exames, por ser um local que tem a maioria de pacientes mulheres, mas como eu não falava bem o turco no começo, meu esposo tinha que me acompanhar, e eu ficava irritada, pois os médicos só explicavam pra ele e eu não podia entender nada, só quando a consulta acabava é que eu podia saber como estava o meu bebê. Passei por alguns médicos antes de conhecer a Dra. Aysel, uma médica turca, mas que falava bem o espanhol – a partir daí podia entender o que ela dizia sobre o meu bebê. Ela me auxiliou e eu como toda mamãe de primeira viagem chorava a cada ultrassom e depois ligava para minha mãe aqui no Brasil, dizendo como era linda a minha bebê.
O nome que escolhemos para minha filha foi Zahra, significa “flor” em árabe, mas a escolha veio pelo fato da filha do Profeta Mohammed (Profeta dos muçulmanos) se chamar também Zahra. Foi uma escolha abençoada e toda a família gostou. Em meio a todas essas mudanças, descobertas e escolhas, eu pude contar sem dúvida com as roupas da Emma Fiorezi, uma vez que eu me sentia extremamente confortável e segura ao usá-las, e o mais interessante foi que as mulheres da família do meu esposo achavam super inovadoras as peças que eu havia levado, e puderam ver que na gestação é possível sim se sentir bonita, continuar vaidosa e ainda se sentir confortável e elegante quando estamos aguardando a chegada de nossos filhos amados.
Para minha sorte, sempre tive apoio de todos, e principalmente do meu marido que sempre segurou forte em minhas mãos quando eu pensava em deixar tudo para trás e voltar para o Brasil. O grande dia chegou e mais uma vez me deparei com uma situação inusitada: os homens lá na Turquia normalmente não assistem ao parto, mas eu precisava do meu esposo comigo, pois não conseguiria me expressar quando perguntada de como me sentia, e ainda mais que teria de fazer uma cesariana. Mas, no fim deu tudo certo, a equipe médica aceitou que meu esposo entrasse comigo e a Zahra chegou ao mundo, linda e muito saudável! Hamdulillah (Graças a Deus, em árabe). Hoje ela tem dois anos e dois meses é uma criança incrível e super simpática. Nós voltamos a morar no Brasil porque eu precisava terminar a minha faculdade.
Bom, leitoras essa é a minha história, ou melhor, um pouquinho dela, um pouquinho das emoções que vivi durante a minha gravidez, do entusiasmo com a chegada da Zahra em um país tão diferente do meu em todos os aspectos, mas que no final deu tudo certo, e como voltarei a morar em Istambul no ano que vem já estou programando meu segundo filho, estou ansiosíssima para passar tardes na Emma Fiorezi escolhendo os modelos que irei levar comigo, para que na minha segunda gestação me sinta tão bonita e confiante, como foi na primeira.
Beijão mamães e Mashallah para nossos bebês!!!